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Trilha ecológica no Parque Armando de Holanda marca Dia Mundial da Água

|    Porto

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Jéssica Lima
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Em comemoração ao Dia Mundial da Água, comemorado neste dia 22 de março, a Empresa Suape levou um grupo de colaboradores para conhecer paisagens exuberantes e ter contato direto com parte da história de Pernambuco. Na última quarta-feira (21), funcionários participaram de uma trilha ecológica na Vila Nazaré, localizada no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, patrimônio cultural tombado, onde está o conjunto histórico de Vila Nazaré do século XVI.

A ação foi coordenada pela Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade por meio da Coordenadoria de Educação Ambiental e Responsabilidade Socioambiental.

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Dentro da Vila, os visitantes puderam conhecer a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o Convento Carmelita, tombados pelo Iphan e considerados patrimônios históricos nacionais.  A trilha ecológica também permeou a visita as ruínas da antiga casa do Faroleiro. “O local é de peculiar beleza e tem forte potencial para o turismo, pela sua história e, por ser ponto geomorfológico, resultante da separação dos continentes e por estar próximo à Baía de Suape”, comentou, Ricardo Barbosa da Silva, biólogo da empresa Suape.

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Há ainda, no entorno de Vila Nazaré, outros patrimônios históricos como a Bateria de Calhetas, o Forte de São Francisco Xavier de Gaibu; o Casario da Vila de Nazaré e o Engenho Massangana. Na região, ainda pode-se encontrar o Forte Castelo do Mar; o Quartel Velho e as Ruínas das Baterias de São Jorge I e II. São 270 hectares de área, onde se destacam ainda as praias de Calhetas e Paraíso, no território do Cabo de Santo Agostinho.

“É uma vista impressionante e, aconselho a quem não visitou ainda, que venha! Me orgulho em saber que temos acesso e participação nesse espaço tão importante, que faz parte do território de Suape”, reforçou, Taneha Thais dos Santos, técnica topográfica da empresa Suape.

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PROTEÇÃO
A proteção municipal do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti foi instituída pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Cabo de Santo Agostinho, Lei Municipal N° 2.360, de 29 de dezembro de 2006, e também pelo Plano Diretor de Suape (Decreto Estadual N°37.160/11).

HISTÓRIA
Documentos históricos que remetem aos tempos dos Novos Descobrimentos, a exemplo da narrativa do historiador espanhol Herrero, descrevem que em 26 de janeiro de 1500, o espanhol Vicente Yañes Pizon, foi o primeiro navegador europeu a ancorar em terras brasileiras, antecedendo em três meses o português Pedro Álvares Cabral. Pinzón acompanhado por Diogo Lopez, cruzaram mares sob os auspícios dos reis católicos D. Fernando e D. Isabel, e ao alcançarem essas terras, em homenagem à protetora das embarcações, a nomeou de ‘Santa Maria de la Consolatión’.

A expedição que percorreu detidamente o território brasileiro e determinou suas latitudes foi a armada de Américo Véspúcio (1501-1502), que em suas cartas à Corte, descrevia o Cabo de Santo Agostinho como o acidente geográfico de maior importância para os navegantes do século VXI, em suas rotas no Atlântico Sul. O Cabo logo se tornou um dos lugares mais conhecidos dos pilotos que buscavam os caminhos das índias orientais e do Brasil desde o século XVI. Nenhum mapa deste período deixava de mencionar este acidente geográfico.

Com a ocupação portuguesa e a exploração das terras com a monocultura da cana, rapidamente o porto natural de Suape se transformou em ponto importante para o escoamento do açúcar. Desde a instalação de engenhos na região que lá aconteciam o carregamento e descarregamento das embarcações, das mercadorias que chegavam e do açúcar que saía, registrando-se algumas casas onde se instalavam agente de negócios.

A excelente localização do Porto e sua utilização anterior fizeram com que os luso-brasileiros, em 1630, com a perda de Recife e de Olinda para as armas da Companhia das Índias Ocidentais, estabelecessem em Suape seu ancoradouro principal. Ali era feito o embarque do açúcar para o Reino, e por ali era abastecida a Capitania em armas e munições, em obediência ao Conselho Ultramarino, que mais tarde determinaria que os navios que partiam de Portugal com destino a Pernambuco viessem direto ao Porto de Nazaré. Esses motivos fizeram do Porto de Suape e toda a região do Cabo, depois do Recife, a área mais fortificada de Pernambuco.

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